Catarina de Sena

Respiração vital

Santos A vida de Santa Catarina de Sena, tão curta e ao mesmo tempo tão intensa, foi uma renovação contínua e um desejo de conformar-se, sempre e em qualquer caso, à vontade de Deus.

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Jesus fala com Catarina

E se recorreres ao Purgatório encontrarás a minha doce e inestimável Providência para com aquelas almas miseráveis que tolamente perderam tempo, e estando agora separadas do corpo já não têm tempo para poder merecer.

Eu os provi através de você, através de você que ainda está na vida mortal e tem tempo para eles e, através da esmola e do ofício divino que você faz meus ministros dizerem, junto com os jejuns e orações feitos em estado de graça, você pode encurtar o tempo de punição, confiando na minha misericórdia. Ó doce providência.

Não tenha medo da doença.

Pensai quão grande é a graça divina que, em tempos de doença, põe fim a tantos vícios que alguém cometeria se fosse saudável.

Além disso, a doença expia e expurga os pecados cometidos: eles merecem um castigo infinito e Deus, por sua misericórdia, os pune com um castigo finito.

Quando a alma considera que ofendeu o seu criador, bem supremo e eterno, considera uma grande graça da parte de Deus que Ele a castigue nesta vida, e não tenha decidido puni-la na próxima, onde os castigos são infinitos.

Se considerarmos os nossos pecados e defeitos, e o quanto ofendemos a Deus, o bem infinito, pelo qual deveríamos sofrer punição infinita não só pelos pecados grandes, mas também pelos pequenos, nos convenceremos de que somos verdadeiramente dignos de uma mil infernos.

Mas Ele, com misericórdia, nos castiga neste tempo finito, no qual, suportando com paciência, se paga e merece.

Este não é o caso das dores que a alma suporta na outra vida.

Porque, se ela se encontra nas dores do Purgatório, ela sofre, sim, mas não merece.

Portanto, suportemos com boa vontade este pequeno castigo.

Pequeno, na verdade, pode-se dizer, este e todos os outros, pela brevidade do tempo.

Porque nesta vida o esforço é tão grande quanto o tempo.

E quanto é o nosso tempo? E tanto quanto uma ponta de agulha. Portanto, é bem verdade que é pequeno.

Todo esforço é pequeno, porque a vida do homem não é nada, tão pouco é.

Na verdade não tenho o cansaço que passou, já que o tempo passou.

O que está por vir ainda não tenho, porque não tenho certeza se tenho tempo, pois tenho que morrer, mas não sei quando.

Há, portanto, apenas este ponto do presente para perdurar.

Vamos, portanto, virilmente, pelo amor de Cristo crucificado! Confie em Cristo crucificado; deleite-se nas chagas de Cristo crucificado.

Se você é virtuoso e sofre injustamente, não tendo ofendido aqueles que o prejudicaram, nisso você seguirá os passos dele.

Mas o que está do lado de Deus, sempre sofremos com justiça, pois sempre o ofendemos.