Teus
olhos
Teus
olhos entristecem.
Nem
ouves o que digo.
Dormem,
sonham, esquecem...
Não
me ouves, e prossigo.
Digo
que já, de triste,
Te
disse tanta vez...
Creio
que nunca o ouviste
De
tão tua que és.
Olhas-me
de repente
De
um distante impreciso
Com
um olhar ausente.
Começas
um sorriso.
Continuo
a falar.
Continuas
uovindo
O
que estás a pensar,
Já
quase não sorrindo.
Até
que neste ocioso
Sumir
de tarde fútil,
Se
esfolha silencioso
O
teu sorriso inútil.
|
Teus
olhos
I
tuoi occhi intristiscono.
Non
odi quel che dico.
Dormono,
sognano, dimenticano...
Non
mi odi, e proseguo.
Dico
quel che già di triste,
ti
dissi tante volte...
Credo
che mai l’udisti
perché
tanto tua sei.
Guardami
di repente
da
un istante impreciso
con
uno sguardo assente.
Comincia
un sorriso.
Continuo
a parlare.
Continui
ad udire
quel
che stai a pensare
più
quasi non sorridendo.
Finché
in questo ozioso
struggersi
della sera futile,
si
sfoglia silenzioso
il
tuo sorriso inutile.
|