A vocaçao natural do Pigneto a ser uma cena cinemagrafica vem da história da sua estratificaçao: uma história feita de povos e pessoas simples, motoristas de comboios, operarios, artesanos das "botteghe" - oficinas - que aglomerou a periferia nacida a dois passos do centro de Roma. Essa periferia que fofinhamente o mesmo Pasolini chamou "a coroa de espinhos que abraça a cidade dos deuses". Penetrando-se hoje nas estradas do Pigneto, vem-se próximos os traços daqueles photogramas, nas formas proprias da cidade. O Pigneto parece bem hoje instrumento para possuir o controle da cidade, uma aldeia-país, uma cidade pequena na cidade: umas estradas sò para peoes, uns edifícios industriais, umas casas pequenas isoladas. A história dos residentes históricos é agitada com as vozes dos habitantes novos, atraídas na massa do caráter incomun da aldeia, de seu presente do passado assim. Essa aldeia fica a ser um obervatório privilegiado através de que pode se observar o comtemporâneo movimento da sociedade, feito de novas identidades e de comunidades variadas num incredible mistura de línguas, de estilos relacionais e de vida, de estratificacoes do sentido.